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Alcindo Guanabara

Alcindo Guanabara
Nascimento 19 de julho de 1865[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Magé
Morte 20 de agosto de 1918 (53 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Jornalista e político
Constituição brasileira de 1891, página da assinatura de Alcindo Guanabara (quinta assinatura). Acervo Arquivo Nacional

Alcindo Guanabara (Magé, 19 de julho de 1865Rio de Janeiro, 20 de agosto de 1918) foi um jornalista e político brasileiro, senador durante a República Velha (ou Primeira República) e membro fundador da Academia Brasileira de Letras.

Jornalismo

Em 1886, fundou seu primeiro jornal, a Fanfarra, órgão acadêmico. Entre os colaboradores estava Olavo Bilac. Deixou o curso de Medicina no 3° ano. Aproximou-se, então, de José do Patrocínio, com uma apresentação de Marinho de Andrade, e foi admitido na Gazeta da Tarde. Ali encontrou como redatores Raul Pompeia e Luís Murat. Quando trabalhava na Gazeta da Tarde, após o pessoal do jornal deliberar, na ausência de José do Patrocínio e de Raul Pompeia, fazer greve, Alcindo prontificou-se fazer tudo sozinho. Meteu-se sozinho na redação, e a Gazeta rodou, naquela tarde, toda feita por ele. Logo depois Patrocínio lhe confiava a crônica política, que ele assinava com o pseudônimo de Aranha Minor. Nessa fase, foi um brilhante articulista em prol da Abolição.

O Partido Conservador atemorizava-se diante da força cada vez mais forte da campanha da Abolição, e sua facção escravocrata fundou o jornal Novidades, cujo n. 1 saiu em 25 de janeiro de 1887, sob a direção de Alcindo Guanabara. Estavam com ele Moreira Sampaio, Artur Azevedo e, pouco depois, Olavo Bilac. Publicava ali as suas "Teias de Aranha" (a seção assinada Aranha Minor, que trouxera da Gazeta da Tarde) e também as "Notas políticas", assinadas Nestor, ambas quotidianas. Nesses artigos debatia as grandes questões do momento. Alcindo escrevia também trabalhos de outros gêneros, em crônicas assinadas com o pseudônimo Marcelo, críticas humorísticas assinadas por Diabo Coxo e contos e fantasias por Mefisto.

Política

Feita a Abolição, passou a trabalhar no Diário do Comércio e fez a campanha da República no Correio do Povo. Com o novo regime, foi eleito para a Constituinte. Quando ocorreu a dissolução do Congresso com o golpe de estado de 1891, ele protestou contra o ato de Deodoro da Fonseca. Restabelecida a legalidade, permaneceu na Câmara até o final da legislatura (1891-1893). Em 1893, viajou para a Europa, feito superintendente geral de imigração. No ano seguinte, tomou assento na Câmara dos Deputados para a segunda legislatura republicana (1894-1896). Escreveu a História da República, editada primeiro nas colunas do Comércio de São Paulo e depois em livro.

Regressando ao Rio, fundou A Tribuna, órgão de oposição a Prudente de Morais. No período de Campos Sales (1899-1902), Alcindo se tornou o grande jornalista da situação. Findo o quatriênio, publicou o longo e minucioso livro A presidência de Campos Sales. Fundou A Nação, onde desenvolveu a propaganda de um programa socialista. Colaborava em O Dia, onde publicou esplêndidas páginas literárias com o pseudônimo Pangloss.

Foi nomeado redator-chefe de O Paiz, e ali ficou até 1905. Na luta de Rui Barbosa contra Hermes da Fonseca, estava na Imprensa (jornal que ele fundou) fazendo a campanha do candidato de Pinheiro Machado. Foi o período menos feliz do notável jornalista.

Em 1918, foi eleito para o Senado, como representante do Estado do Rio, e tomava parte na Comissão dos Poderes. Mal iniciara o período dessa legislatura quando Alcindo Guanabara veio a falecer.

Obras

  • Amor, romance (1886)
  • História da revolta de 6 de setembro de 1893 (1894)
  • A presidência Campos Sales 1898-1902 (1902)
  • A dor, conferência (1905)
  • Jornal de Commercio A tradição, discurso (1908)
  • Discursos fora da Câmara (1911)
  • Pela infância abandonada e delinquente no Distrito Federal (1917).

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Lorbeerkranz.pngAcademia Brasileira de Letras

Convidado para a última sessão preparatória da Academia Brasileira de Letras, em 28 de janeiro de 1897, é o fundador da cadeira 19, que tem como patrono Joaquim Caetano.

Ver também

Referências

Ligações externas

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Predefinição:Academia Brasileira de Letras

Precedido por
Joaquim Caetano
(patrono)
Lorbeerkranz.png ABL - fundador da cadeira 19
1897 — 1918
Sucedido por
Silvério Gomes Pimenta
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