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Alberto VII da Áustria

Alberto VII da Áustria

Predefinição:Info/Prelado da Igreja Católica Alberto Ernesto de Habsburgo, simplesmente conhecido como Alberto de Áustria (Wiener Neustadt, 15 de novembro de 1559[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] - Bruxelas, 13 de julho de 1621[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]),[1] dito o Pio, foi cardeal, arquiduque de Áustria, Governador dos Países Baixos Espanhóis, Prior do Crato na Ordem Soberana e Militar de Malta e Vice-Rei de Portugal.[2]

Era filho do imperador Maximiliano II (por sua vez filho de Fernando I e sobrinho de Carlos V), e da sua mulher Maria de Espanha (filha de Carlos V e irmã de Filipe II de Espanha).[3]

Último filho varão de Maximiliano, foi destinado à vida religiosa, tendo sido feito cardeal da Igreja Católica em 3 de março de 1577.[3] O seu tio, Filipe II nomeou-o Vice-Rei de Portugal em 11 de fevereiro de 1583 (cargo que exerceu durante dez anos), para substituir o Duque de Alba, que falecera em dezembro do ano anterior e, de seguida, Arcebispo de Toledo (1584-1598).[3] Em 1595, foi nomeado Governador dos Países Baixos Espanhóis; em 1598, renunciou ao celibato para poder contrair matrimónio, após dispensa papal, com a sua prima co-irmã Isabel Clara Eugénia, filha do seu tio Filipe II, tendo-se tornado ambos soberanos nominais dos Países Baixos Espanhóis (congregando os títulos de Duques de Brabante, Guéldria, Limburgo, Luxemburgo, e Condes de Artois, Borgonha, Flandres, Hainaut e Namur).

Deste enlace nasceram três filhos, todos mortos em tenra idade, muito provavelmente devido à consanguinidade dos seus pais:

  • Filipe (1605)
  • Alberto (1607)
  • Ana Maurícia (1609)

Alberto e Isabel fixaram a sua corte em Bruxelas, tendo acolhido sob a sua protecção alguns dos artistas mais importantes do seu tempo, como Peter Paul Rubens (designado pintor oficial da sua corte em 1609), o qual pintou vários retratos dos soberanos, e Brueghel.

Ao nível do conflito com os Países Baixos (a Guerra dos Oitenta Anos), saiu derrotado na Batalha de Nieuwpoort (1600), mas conseguiu assediar com sucesso a cidade de Ostend, após um cerco de três anos (1601-1604). Em face disso, Alberto firmou com Maurício de Nassau uma trégua de doze anos (1609-1621).

Ao falecer em 1621, sem herdeiros legítimos, os Países Baixos retornaram ao controle da Coroa Espanhola.

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Referências

  1. Marek, Miroslav. «Complete Genealogy of the House of Habsburg». Genealogy.EU 
  2. Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas GULIK
  3. 3,0 3,1 3,2 Luc Duerloo, Luc (29 de abril de 2016). Dynasty and Piety:Archduke Albert (1598-1621) and Habsburg Political Culture in an Age of Religious Wars. Londres: Routledge. ISBN 9781315578354 

Predefinição:Esboço-históriaes

Precedido por
Fernando Álvarez de Toledo y Pimentel,
3.º Duque de Alba
Armorial das Espanhas
2.º Vice-Rei de Portugal

11 de fevereiro de 1583 - 5 de julho de 1593
Sucedido por
Conselho de Regência
Precedido por
Gaspar de Quiroga y Vela
Brasão cardinalício
Arcebispo de Toledo

1584 - 1598
Sucedido por
García Loaysa y Girón
Precedido por
Pedro Enríquez de Acevedo
Governador dos Países Baixos Espanhóis
1598 - 1621
(com Isabel Clara Eugénia)
Sucedido por
Isabel Clara Eugénia

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