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Albatroz-errante

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAlbatroz-errante
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Estado de conservação
Espécie vulnerável
Vulnerável Predefinição:Cat-artigo (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Procellariiformes
Família: Procellariidae
Género: Diomedea
Espécie: D. exulans
Nome binomial
Diomedea exulans
Lineu, 1758
Sinónimos
Diomedea exulans exulans
(Linnaeus, 1758)
Diomedea exulans gibsoni

O albatroz-errante ou albatroz-gigante[1] (Diomedea exulans) é uma ave da família Diomedeidae que ocorre na maior parte do oceano austral, das margens do gelo que circunda a Antártica (68°S) até o Trópico de Capricórnio (23°S) e, ocasionalmente, até mais ao norte, com alguns registros fora da Califórnia e no Atlântico Norte. Durante o inverno, a maior parte das aves se concentra ao norte da Convergência Antártica.

Procriação

Diomedea exulans

As crias de albatroz-errante são quase totalmente marrons ao deixarem o ninho mas com a idade adquirem a plumagem branca e cinzenta, sendo machos mais brancos que as fêmeas. Os machos das ilhas Geórgia do Sul pesam entre 8,2 e 11,9 kg, enquanto que as fêmeas, mais leves, pesam entre 6,4 e 8,7 kg. Este animal partilha com o Marabu e o condor-dos-andes a distinção de possuir a maior envergadura de asas das aves terrestres, variando de 2,90 a 3,50 metros. O albatroz-errante nidifica em colônias dispersas com posturas que ocorrem entre dezembro e fevereiro e que resultam num único ovo. A incubação, partilhada por ambos os pais, dura cerca de 11 semanas e o filhote resultante leva 40 semanas para deixar o ninho (entre novembro e fevereiro). O período reprodutivo é longo (55 semanas) e bi-anual. Os albatrozes-errantes têm uma esperança de vida elevada e é provável que alguns indivíduos ultrapassem os 50 anos de idade. Consequentemente, os machos e fêmeas começam a se reproduzir relativamente tarde, com cerca de 11 anos.

Alimentação

Esta ave forrageia no talude ou fora da plataforma continental, daí seu nome de errante, onde captura presas principalmente na superfície, dada a limitada capacidade de submergir. Alimentam-se principalmente de lulas (35% da massa consumida pelos filhotes) e peixes (45%) mas também podem consumir carniça (como mamíferos marinhos mortos), tunicados, águas-vivas e crustáceos. A maior parte do alimento é obtida durante o dia, embora ocorra algum forrageamento durante as noites.

População

A população mundial atual é estimada em cerca de 8.500 casais, o que corresponde a um total aproximado de 28.000 indivíduos maduros, sendo então a espécie considerada como Globalmente Vulnerável (VU, critérios A1b,d; A2b,d) pela IUCN e listada no Apêndice II da Convenção de Espécies Migratórias (CMS).

Ver também

Referências

  1. BRANCO, Joaquim Olinto. Aves marinhas - acesso a 24 de Julho de 2007
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