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Jalaludim Maomé Aquebar ((em urdu)
Jalāl ud-Dīn Muhammad Akbar), também conhecido como Aquebar, o Grande, Aquebar[1] ou escrito Akbar[2] (23 de Novembro de 1542 — 27 de Outubro de 1605)[3][4][5], foi o terceiro imperador mogol da Índia /Industão. Era descendente direto da Dinastia Timúrida,[carece de fontes] filho de Humaium e neto de Babur, fundador da dinastia. No final do seu reinado, em 1605, o império mogol cobria a maior parte do norte da Índia.[6]
Aquebar, amplamente considerado o maior dos imperadores mogóis,[carece de fontes] tinha treze anos quando ascendeu ao trono em Déli, após a morte de seu pai, Humaium.[7] Durante seu reinado, eliminou as ameaças militares dos pastós descendentes de Predefinição:Ilc e na Segunda Batalha de Panipate derrotou os rei hindu Hemu.[8][9] Demorou quase duas décadas ainda para consolidar seu poder e trazer as partes do norte e do centro da Índia para seu reino. O imperador solidificou seu governo pela diplomacia com a poderosa casta rajput e também por admitir princesas rajapute no seu harém.[8][10]
O reinado de Aquebar influenciou significativamente a arte e a cultura na região.[11] Aquebar tinha grande interesse na pintura e as paredes de seus palácios foram adornados com murais. Além de incentivar o desenvolvimento da escola mogol, também patrocinava o estilo europeu de pintura. Ele gostava de literatura e tinha várias obras em sânscrito traduzidas para o persa, além de obter muitas obras persas ilustradas por pintores de sua corte.[11] Também encomendou muitas grandes obras de arquitetura e inventou a primeira casa pré-fabricada.[12] Aquebar iniciou uma série de debates religiosos, onde eruditos muçulmanos podiam debater questões religiosas com siques, hindus, ateus cārvāka e jesuítas portugueses. Fundou um culto religioso, o Din-i-Ilahi (Divina Fé), que implicou apenas em uma forma de culto da personalidade para Aquebar, e rapidamente se dissolveu após a sua morte.[8][13]
Primeiros anos
Aquebar nasceu no dia 23 de novembro de 1542 (o quarto dia de Rajab, 949 após a Hégira), na Fortaleza de Rajapute de Predefinição:Ilc em Sinde (no atual Paquistão), onde Humaium e sua mulher, Hamida Banu Begum, recém casados, tinham se refugiado.[carece de fontes] Humaium deu ao filho o nome que ele tinha ouvido em seu sonho em Laore, Jalalu-d-din Muhammad Akbar[5][14]
Humaium havia sido forçado a exilar-se na Pérsia pelo líder pastó Xer Xá Suri.[15] Aquebar não foi para a Pérsia com seus pais, mas cresceu na aldeia de Mucundepur em Rewa (no atual Madia Pradexe). Aquebar e o príncipe Predefinição:Ilc, que mais tarde se tornou o marajá de Rewa, cresceram juntos e ficaram amigos íntimos por toda a vida. Mais tarde, Aquebar mudou-se para a parte oriental do Império Safávida (que agora faz parte do Afeganistão), onde foi criado por seu tio Ascari. Passou sua juventude aprendendo a caçar, conduzir e lutar, mas nunca aprendeu a ler ou escrever.[16] No entanto, na maturidade Aquebar foi um governante bem-informado, com gostos refinados nas artes, arquitetura, música e um apaixonado por literatura.
Na sequência do caos sobre a sucessão do filho de Xer Xá Suri, Predefinição:Ilc, Humaium reconquistou Déli em 1555, levando um exército em parte fornecido por seu aliado persa Predefinição:Lknb. Poucos meses depois, Humaium morreu. O tutor de Aquebar, Bairã Cã, ocultou a morte a fim de preparar a sucessão de Aquebar. Aquebar sucedeu Humaium em 14 de fevereiro de 1556, quando no meio de uma guerra contra Predefinição:Ilc para recuperar o trono mogol. Em Predefinição:Ilc, no Punjabe, Aquebar, um menino de 13 anos de idade, vestindo uma túnica dourada e uma tiara preta, foi entronizado por Bairã Cã em uma tribuna recém-construída, que continua de pé.[17][18] Foi proclamado rei de reis (xainxá). Bairã Cã governou em seu nome até que atingiu a maioridade.[19][20]
O nome Aquebar
Aquebar foi originalmente chamado Badrudim Aquebar, porque ele nasceu na noite de um badr (lua cheia).[carece de fontes] Após a captura de Cabul por Humaium sua data de nascimento e o nome foi alterado para se livrar de feiticeiros do mal.[21] Ao contrário do que dizem algumas tradições populares, Aquebar - nome que significa "grande" - não foi um título honorífico dado a Aquebar, mas foi assim chamado por seu avô materno, Xeique Ali Aquebar Jami.[carece de fontes]
Carreira política
O seu pai, Humaium, imperador da dinastia Mogol foi afastado do trono em consequência de uma série de batalhas com o pastó Xer Xá Suri, depois de mais de doze anos no exílio, recuperou a sua soberania ainda que apenas por alguns meses antes de morrer. Aquebar sucedeu ao seu pai em 1556, sob a regência de Bairã Cã, um nobre turcomano, cuja política enérgica de afastamento de pretendentes ao trono e de uma rigorosa disciplina militar assegurou a consolidação do império recentemente restaurado. Bairã, contudo, era despótico e cruel por natureza. Assim que a ordem foi estabelecida, finalmente, no império, Aquebar toma o poder na sua mão através da proclamação de março de 1560.
Morte e legado
Em 3 de outubro de 1605, Aquebar adoeceu, vítima de disenteria, da qual nunca se recuperou. Acredita-se que morreu 27 de outubro de 1605, e seu corpo foi enterrado em um mausoléu em f[Sikandra]], Agra.[22]
Aquebar deixou um rico legado, tanto para o Império Mogol, bem como para todo o subcontinente indiano em geral. Ele estabeleceu a autoridade do Império Mogol na Índia e fora dela, depois de ter sido ameaçado pelos afegãos durante o reinado de seu pai,[23] que estabeleceu sua superioridade militar e diplomática.[24] Durante o seu reinado, a natureza de um estado alterado para um estado essencialmente secular e liberal, com ênfase na integração cultural. Ele também introduziu várias reformas de longo alcance social, incluindo lei que proibiam o sati, a legalização de novos casamentos para viúvas e a elevação da idade de casamento.
Citando as fusões de feudos por Aquebar deixando um legado de "pluralismo e tolerância" que "fundamenta os valores da república moderna da Índia", a revista Time incluiu seu nome em na lista dos 25 maiores líderes mundiais.[25]
Referências
- ↑ Flores 2015, p. 162.
- ↑ «Akbar, o Grande». Infopédia
- ↑ «Jalal-ud-din Mohammed Akbar Biography». BookRags. Consultado em 23 de maio de 2008
- ↑ «Akbar». The South Asian. Consultado em 23 de maio de 2008
- ↑ 5,0 5,1 Conversion of Islamic and Christian dates (Dual) Arquivado em 1 de agosto de 2009, no Wayback Machine. Pelo conversor de data do nascimento de Aquebar, assim como pelo Humaium nama (4 do Rajab, no ano 949 da Hégira), o nascimento seria em 14 de outubro de 1542.
- ↑ «Extant of Empire»
- ↑ «The Nine Gems of Akbar». Boloji. Consultado em 23 de maio de 2008. Arquivado do original em 14 de Janeiro de 2010
- ↑ 8,0 8,1 8,2 Fazl, Abul. Akbarnama Volume II. [S.l.: s.n.]
- ↑ Prasad, Ishwari (1970). The life and times of Humayun. [S.l.: s.n.]
- ↑ «Akbar». Columbia Encyclopedia. 2008. Consultado em 30 de maio de 2008
- ↑ 11,0 11,1 Maurice S. Dimand (1953). «Mughal Painting under Akbar the Great». The Metropolitan Museum of Art Bulletin. 12 (2): 46–51
- ↑ Predefinição:Harvnb
- ↑ Fazl, Abul. Akbarnama Volume III. [S.l.: s.n.]
- ↑ Part 10:..the birth of Akbar Humayun nama, Columbia University.
- ↑ Banjerji, S.K. Humayun Badshah. [S.l.: s.n.]
- ↑ Fazl, Abul. Akbarnama Volume I. [S.l.: s.n.]
- ↑ «Gurdas». Governo do Punjab. Consultado em 30 de maio de 2008. Arquivado do original em 27 de Maio de 2008
- ↑ História Arquivado em 2 de agosto de 2005, no Wayback Machine. website do distrito de Gurdaspur.
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- ↑ Hoyland, J.S.; Banerjee S.N. (1996). Commentary of Father Monserrate, S.J: On his journey to the court of Akbar, Asean Educational Services Published. Nova Déli: Asian Educational Services. p. 57. ISBN 8120608070
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- ↑ Tharoor, Ishaan (4 de fevereiro de 2011). «Top 25 Political Icons:Akbar the Great». Time magazine
Referências bibliográficas
- Flores, Jorge (2015). Nas Margens do Hindustão: o estado da Índia e a expansão mongol ca. 1570-1640. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra
- Chandra, Satish (2007). History of Medieval India. Nova Déli: Orient Longman. ISBN 9788125032267
- Habib, Irfan (1997). Akbar and His India. Nova Déli: Oxford University Press. ISBN 9780195637915
- Smith, Vincent A. (2002). The Oxford History of India. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 9780195612974
Ligações externas
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