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Adriana Varejão

Adriana Varejão

Adriana Varejão (Rio de Janeiro, Brasil) é uma artista plástica brasileira contemporânea.

Onde encontrar suas obras

Suas obras encontram-se em coleções de instituições como:

Exposições institucionais

Entre suas principais exposições institucionais incluem-se:

  • “Azulejões,” Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro e Brasília, Brasil (2001);
  • “Chambre d’échos / Câmara de ecos,” Fondation Cartier pour l´art Contemporain, Paris (2005, itinerância para o  Centro Cultural de Belém, Lisboa; e DA2, Salamanca, Espanha);
  • Hara Museum of Contemporary Art, Tóquio (2007);
  • “Adriana Varejão - Histórias às Margens,” Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil (2012, itinerância para o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil;
  • Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (MALBA), Argentina em 2013);
  • “Adriana Varejão,” The Institute of Contemporary Art, Boston (2014);
  • “Adriana Varejão: Kindred Spirits,” Dallas Contemporary (2015), “Adriana Varejão – por uma retórica canibal,” Museu de Arte Moderna da Bahia, Brasil (2019, itinerância para o Museu de Arte Moderna Aloízio Magalhães (MAMAM), Recife, Brasil)
  • “Otros cuerpos detrás. Adriana Varejão,” Museo Tamayo, México (2019).

Bienais

A artista participou da:

  • V Bienal de Havana, Cuba (1994);
  • Johannesburg, South Africa Bienalle (1995);
  • Bienal de São Paulo (1994, 1998);
  • 12th Biennale of Sydney (2000); 
  • International Biennial Exhibition, SITE Santa Fe (2004);
  • Liverpool Biennial (1999, 2006);
  • Bucharest Biennale (2008);
  • Istambul Biennial (2011);
  • “30x Bienal,” Fundação Bienal de São Paulo (2013);
  • Bienal do Mercosul, Brasil (1997, 2005, 2015);
  • 1ª Bienal de Arte de Contemporânea de Coimbra, Portugal (2015).

Geral

Em 2008, um pavilhão permanente dedicado a obra de Varejão foi inaugurado em Inhotim Centro de Arte Contemporânea, Brumadinho, Minas Gerais.

Adriana Varejão recebeu o Prêmio Mario Pedrosa (artista de linguagem contemporânea), da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e o Grande Prêmio da Crítica, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), pela exposição “Histórias às margens”, realizada em 2012/13 no MAM SP, MAM Rio e MALBA. Fonte: www.adrianavarejao.net

Participou de diversas exposições nacionais e internacionais, entre elas, na Bienal de São Paulo, Tate Modern em Londres e MoMa em Nova Iorque. Trabalha bastante com azulejos e está entre as mais bem-sucedidas do circuito mundial.[1]

Vida

Nascida no Rio de Janeiro, Varejão passou parte da infância em Brasília. Em 1981, ingressou no curso de engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, abandonando-o no ano seguinte. A partir de 1983, estuda nos cursos livres da Escola de Artes Visuais do Parque Lage[2], Rio de Janeiro, e aluga ateliê no bairro do Horto com outros estudantes. Em 1985, viaja para Nova York e tem contato com a pintura do alemão Anselm Kiefer e do americano Philip Guston. Em 1986, recebe o Prêmio Aquisição do 9º Salão Nacional de Artes Plásticas, promovido pela Fundação Nacional de Artes.[3]

Realizou sua primeira exposição individual em 1989, na U-ABC, Stedelijk Museum[4], Amsterdam, Netherlands; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal.[5]

Através da releitura de elementos visuais incorporados à cultura brasileira pela colonização, como a pintura de azulejos portugueses, ou a referência à crueza e agressividade da matéria nos trabalhos com “carne”, a artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor (fetiches), violência e exuberância. Seus trabalhos mais recentes trazem referências voltadas para a arquitetura, inspirada em espaços como açougues, botequins, saunas, piscinas etc, e abordam questões tradicionais da pintura, como cor, textura e perspectiva.[3]

Obra controversa

Ver artigo principal: Queermuseu
Arquivo:Cena de interior II, de Adriana Varejão.jpeg
A obra Cena de interior II, que causou controvérsias.

Em setembro de 2017, a obra Cena de interior II, de 1994, foi uma dos principais alvos da crítica popular que teria motivado o encerramento precoce da exposição Queermuseu, organizada pela Fundação Santander Cultural, na cidade de Porto Alegre.

A obra foi acusada de apologia à zoofilia ao retratar duas figuras masculinas indistintas com uma cabra; Adriana Varejão, ressalta que "busca jogar luz sobre coisas que muitas vezes existem escondidas" e que Cenas do Interior II é "uma obra adulta feita para adultos".[6]

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Esta é uma obra adulta feita para adultos. A pintura é uma compilação de práticas sexuais existentes, algumas históricas (como as shungas, clássicas imagens eróticas da arte popular japonesa) e outras baseadas em narrativas literárias ou coletadas em viagens pelo Brasil. O trabalho não visa julgar essas práticas. Como artista, apenas busco jogar luz sobre coisas que muitas vezes existem escondidas. É um aspecto do meu trabalho, a reflexão adulta.
— Adriana Varejão[6]

A explicação foi compreendida pelos críticos, mas o que gerou revolta foi justamente o fato de menores de idade terem acesso à obra que, como a própria artista disse, foi criada para adultos.

Exposições Individuais

  • 2012 – Adriana Varejão, Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil
  • 2011 – Victoria Miro Gallery, London, UK
  • 2009 – Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil

Lehmann Maupin Gallery, New York, USA

Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil

  • 2007 – Hara Museum, Tokyo, Japan
  • 2006 – Fotografia como Pintura, Sesc Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil
  • 2005 – Chambre d"échos/Câmara de Ecos, Fondation Cartier Pour L´Art Contemporain, Paris, France

Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal DA2 – Domus Artium 2002 Salamanca, Spain Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil

  • 2004 – Saunas, Victoria Miro Gallery, London, UK
  • 2003 – Lehmann Maupin Gallery, New York, USA
  • 2002 – Galeria Fortes Vilaça, São Paulo, Brasil

Galeria Soledad Lorenzo, Madrid, Spain Victoria Miro Gallery, London, UK

  • 2001 – Azulejões, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro , Brasil

Azulejões, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil Galeria Pedro Oliveira, Porto, Portugal

  • 2000 – Azulejões e Charques, Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, Brasil

Bildmuseet, Umea, Sweden Borås Konstmuseum, Borås, Sweden Lehmann Maupin Gallery, New York, USA

  • 1999 – Alegria, Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, Brasil
  • 1998 – Trading Images, Pavilhão Branco, Instituto de Arte Contemporânea, Lisboa, Portugal

Galeria Soledad Lorenzo, Madrid, Spain

  • 1997 – Galeria Ghislaine Hussenot, Paris, France
  • 1996 – Galeria Barbara Farber, Amsterdam, Netherlands

Galeria Camargo Vilaça, São Paulo, Brasil

  • 1995 – Annina Nosei Gallery, New York, USA
  • 1993 – Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil
  • 1992 – Galeria Barbara Farber, Amsterdam, Netherlands

Galeria Luisa Strina, São Paulo, Brasil

  • 1991 – Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil
  • 1988 – Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil

Prêmios

Referências

  1. Zylberkan, Mariana. Livro mapeia a nova geração de pintores brasileiros e sua busca pela reinvenção do uso da imagem, Veja onine, 15/04/2012.[ligação inativa]
  2. «Arte visceral de Adriana Varejao» 
  3. 3,0 3,1 3,2 «Adriana Varejão». Itaú Cultural. 23 de março de 2017. Consultado em 12 de setembro de 2017 
  4. Grrr.nl. «Anjo em pedaços - Adriana Varejão». www.stedelijk.nl (em English). Consultado em 23 de maio de 2018 
  5. Currículo de Adriana Varejão, Fortes D'Aloia & Gabriel
  6. 6,0 6,1 Gustavo Foster (11 de setembro de 2017). «"Queermuseu": quais são e o que representam as obras que causaram o fechamento da exposição». Zero Hora. Consultado em 12 de setembro de 2017 
  7. AE, Agência Estado (23 Abril 2013). «ABCA divulga prêmios para críticos e artistas». Estadão. Consultado em 12 de setembro de 2017 

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Adriana Varejão

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