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Adenosina deaminase

Predefinição:Info/Enzima A adenosina deaminase ou adenosina desaminase (ADA) é uma enzima envolvida no metabolismo de purinas. Existe em grande quantidade em linfócitos e monócitos ativados, sobretudo linfócitos T Helper.[1]

Histórico

A primeira descrição da adenosina deaminase para uso em diagnóstico foi em 1970 em pacientes com câncer de pulmão. Apenas em 1978 foi descrito o uso desta enzima no diagnóstico de tuberculose.

Bioquímica

Esta enzima promove a desaminação da adenosina para inosina e da desoxiadenosina para desoxiinosina.

Valores

A sensibilidade e especificidade dos valores da ADA no derrame pleural, para o diagnóstico de tuberculose, dependem do estudo e da metodologia; e quanto maior for a prevalência da tuberculose pleural, maior será o valor preditivo positivo da ADA.

Habitualmente, usa-se um valor igual ou acima de 40 U/L.[1] Isto rende uma sensibilidade de 91 a 100% e uma especificidade de 81 a 94%, valor preditivo positivo de 84 a 93% e valor preditivo negativo de 89 a 100%[carece de fontes?].

Falso positivo

Algumas situações podem aumentar a ADA e confundir com tuberculose como falso positivo, tais como linfoma e, raramente, empiema pleural complicado.[1]

O seu valor é independente do fato do paciente ter ou não SIDA.[1]

Coleta

O líquido pleural (10 - 20 ml) pode ser encaminhado para o laboratório para a dosagem de adenosina deaminase em:

  • tubo seco estéril (sem adição de anticoagulante)
  • tubo anticoagulado (EDTA)

A influência do anticoagulante na concentração da enzima foi testada em uma série de casos de derrames pleurais septados (cavitados). Constatou-se que, embora a adenosina deaminase tenda a ser discretamente mais baixa nos tubos anticoagulados, esta diferença não é significativa para propósitos clínicos. Portanto, é possível determinar-se a atividade da adenosina deaminase do mesmo tubo encaminhado para o exame citológico.[1]

As amostras também devem ser encaminhadas acondicionadas em recipiente com gelo, ou imediatamente após a coleta. No caso de o laboratório não realizar o exame nas primeiras quatro horas desde a coleta, é recomendada a centrifugação do material e congelação em alíquotas do sobrenadante para posterior determinação[carece de fontes?].

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 Porcel, J. M. (2010). «Pearls and myths in pleural fluid analysis». Respirology (em Inglês). 16. John Wiley & Sons, Inc. pp. 44–52. ISSN 1440-1843. doi:10.1111/j.1440-1843.2010.01794.x. Consultado em 9 de setembro de 2011 

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