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Aarão de Lacerda

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Aarão de Lacerda
Nome completo Aarão Soeiro Moreira de Lacerda
Nascimento 23 de fevereiro de 1890[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Porto
Morte 7 de setembro de 1947 (57 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Curia
Nacionalidade Portugal Português
Ocupação Escritor e professor universitário
Magnum opus História da Arte em Portugal

Filho do Doutor Aarão Ferreira de Lacerda (1863-1921), lente que foi, sucessivamente, da Academia Poltécnica do Porto (1887-1911) e da Faculdade de Ciências / UP (1911-1921), Aarão Soeiro Moreira de Lacerda (Porto, 23 de Fevereiro de 1890Curia, 7 de Setembro de 1947) foi escritor e professor na primeira Faculdade de Letras / UP e na Escola de Belas Artes do Porto (EBAP) e ainda, no fim da vida, da Faculdade de Letras / UC.

Vida e Obra

Aarão de Lacerda acumulou ao longo de sua vida vários títulos e funções. Começou a sua carreira por ser discípulo de Joaquim de Vasconcelos. Com apenas 25 anos, em 1915 organizou a sua primeira exposição de Modernistas e Humoristas, no Porto, juntamente com Diogo de Macedo, João de Lebre e Lima e Nuno Simões. Tal exposição foi acompanhada de um programa paralelo de conferências e serões musicais. Nesse mesmo ano publicou a sua obra Da Ironia, do Riso e da Caricatura.

Em 1918, foi nomeado professor efectivo para a regência das cadeiras de História de Arte e Arqueologia artística geral e portuguesa. Também neste ano, foi fundador, juntamente com José Ferreira, Mendes Correia e Luís Viegas.

No ano de 1924, lança O Fenómeno Religioso e a Simbólica que é um actual e valioso estudo sobre antropologia, arqueologia e história da arte portuguesas, expandindo-se para lá do tema da obra. Em 1929, publicou um estudo fundamental intitulado "História da Arte Portuguesa", inserido na obra História de Portugal, dirigida por Damião Peres.

Em 1939, Aarão de Lacerda foi nomeado director da Escola de Belas Artes do Porto, por portaria de 23 de Outubro. Mais tarde, a 16 de Novembro assume pela primeira vez a presidência do conselho escolar.

Em 1942, publicou o 1º volume da sua mais famosa contribuição literária, História da Arte em Portugal. Era nessa altura professor de História Geral da Arte (8ª cadeira) na EBAP.[1].

Dirigiu a revista Prisma [2] (1936-1941) e colaborou no semanário Azulejos [3] (1907-1909) e na revista Terra portuguesa [4] (1916-1927).

Obras

  • Da ironia do riso e da caricatura : ensaio estético (1915);
  • Crónicas de arte (1915);
  • Estética da arte popular (1917);
  • Arte portuguesa : o Museu de Grão Vasco (1917);
  • Para a filosofia da guerra (1919);
  • Para uma finalidade da educação no actual instante (1922);
  • Lucernas : crónicas (1923);
  • A Capela de Nossa Senhora da Conceição em Braga (1923);
  • O Fenómeno Religioso e a Simbólica (1924);
  • O Panteom dos Lemos na Trofa do Vouga (1928);
  • Beethoven : o primeiro romântico (1929);
  • A arte em Portugal no século XIX (1946);
  • História da arte em Portugal (1942)

Referências

Ligações externas

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