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Companhia de Jesus no Brasil

Predefinição:Info/Organização religiosa da Igreja Católica

A história da Companhia de Jesus no Brasil teve início com a chegada dos jesuítas em 1549 à Bahia. Então fundaram um colégio e iniciaram a catequese dos índios.

Posteriormente, já na segunda metade do século XVIII, seriam expulsos de Portugal e de suas colônias pelo Marquês de Pombal. Atualmente, possuem vários colégios e universidades dispersos pelo país, além de paróquias e atuação no apostolado social, bem como na formação do clero, religiosos e leigos católicos. Os primeiros jesuítas que Inácio de Loyola enviou para a América foram o espanhol José de Anchieta e o português Manuel da Nóbrega.[1]

Os jesuítas no Brasil

Ver artigo principal: Missões jesuíticas

Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 e começaram sua catequese erguendo um colégio em Salvador da Bahia, fundando a Província Brasileira da Companhia de Jesus. Vinham na armada de Tomé de Sousa, chefiados por Manuel da Nóbrega, e eram eles os Padres Leonardo Nunes, João de Azpilcueta Navarro, Vicente Rodrigues, Antonio Pires e o Irmão Diogo Jácome. A segunda leva aconteceu em 1550 na armada de Simão da Gama. O primeiro Bispo chegou em 1552 e em 1553 aportou José de Anchieta na armada de Duarte Góis. Também em 1553, os jesuítas do Brasil passaram a ser organizados enquanto Província da Companhia, independente da Província Jesuítica de Portugal, foi a primeira província jesuítica a ser estabelecida no continente americano[2].

Cinquenta anos mais tarde já tinham colégios pelo litoral, de Santa Catarina ao Ceará. Quando foram expulsos em 1759[3], eram 670 por todo o país, distribuídos em aldeias, missões, colégios e seminários.

Os nomes grandiosos são evidentemente os de Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e Antônio Vieira. Não se podem esquecer Leonardo Nunes, Vicente Pires ou o padre João de Azpilcueta Navarro. Varnhagen nos diz que este fora logo mandado para Porto Seguro, capitania onde estavam os melhores intérpretes da língua tupi, talvez ainda - em avançada idade? - alguns dos ali deixados por Cabral e depois pela primeira armada exploradora. Vieram ainda os irmãos Diogo Jácome e Vicente Rodrigues. Haviam partido de Portugal a 1 de fevereiro de 1549. Na Bahia, participaram da fundação da cidade de Salvador. Leonardo Nunes e Diogo Jácome foram imediatamente enviados para as aldeias das capitanias de Ilhéus e de Porto Seguro, em missão de catequese. Pouco depois, o irmão Vicente Rodrigues foi substituir o padre Leonardo, que seguiu para o Sul, rumo à capitania de São Vicente.

José de Anchieta também esteve em Porto Seguro e, em carta reproduzida por Accioli, diz: "Aqui temos casa em que vivem de ordinário seis dos nossos, três padres e três irmãos; vivem de esmolas, ajudados dos da Bahia, como a casa dos Ilhéus. Têm a seu cargo duas aldeias de índios, uma cinco léguas da vila para o sul, outra quatro para o norte. Não estão os padres muito bem recebidos nesta terra por causa dos Capitães e outros homens que não nos são muito benévolos, mas bem empregados, maxime em atender aos índios, porque com os portugueses não se tira muito fruto." E, adiante, descreve a terra: "Os homens e mulheres portugueses nesta terra se vestem limpamente de todas as sedas, veludos, damascos, razes e mais panos finos como em Portugal e nisto se tratam com fausto, máxime as mulheres que vestem muitas sedas e joias e creio que nisto levam vantagem, por não serem tão nobres, às de Portugal, e todos, assim homens como mulheres, como aqui vem, se fazem senhores e reis por terem muitos escravos e fazendas de açúcar, por onde reina o ódio e lascívia e o vício da murmuração geralmente…"

Republicadas, nas "Primeiras Cartas do Brasil" aparecem as primeiras cartas escritas no Brasil. Foram impressas em Coimbra em duas coletâneas – de 1551 e de 1555 – e ainda impressionam pela força de suas informações e sinceridade do relato. Observadores atentos, os jesuítas descrevem suas aventuras entre índios e colonos, procissões na selva, conversões, fugas, cenas de canibalismo, milagres, construções de igrejas e casas, expedições cercadas de perigos. A objetividade e simplicidade das cartas – que encantaram os leitores quinhentistas - transformaram-nas em sucesso editorial ao serem traduzidas em diversas línguas.

Simão Rodrigues nos conta que em 1555 "se achavam em toda a Província 26 sujeitos da Companhia, quatro na Bahia, dois em Porto Seguro, dois no Espírito Santo, cinco em São Vicente e 13 em Piratininga." Leonardo do Vale, padre de Bragança que esteve com Mem de Sá na Guanabara, residiu um tempo em Porto Seguro e outro em Piratininga. Era professor no Colégio da Bahia em 1567 e deixou um vocabulário da língua tupi. Também por Porto Seguro esteve em 1568 o padre Inácio de Azevedo, beatificado em 1854 pelo Papa Pio IX como um dos Quarenta Mártires do Brasil».

Numerosas aldeias jesuíticas foram criadas na região sertaneja, respaldadas pelos Colégios da Bahia e de Pernambuco. As relações entre Colégios e Missões eram tensas, pois os primeiros pensavam privilegiar os "descimentos", enquanto as missões defendiam os "aldeamentos". Eram sistemas distintos. A disputa entre Garcia d´Avila, senhor da Casa da Torre, que em 1669 destruiu residências e aldeias no sertão e o padre Jacob Roland, missionário jesuíta entre os tapuias, ilustra bem a tensão.

As Cartas Ânuas do período (1690-1693), nos Catálogos (1679-1694) e outras encontram-se abundantes referências às aldeias dos tapuias (pagi tapuyarum). Uma carta de 1702 para a Junta das Missões apresenta muito bem a situação. As missões continuariam até a expulsão dos jesuítas em 1759.

Foram os que, dos religiosos, desempenharam o maior papel na colonização. Além do Colégio de Salvador, estabeleceram, imediatamente, residências em Porto Seguro e Ilhéus. A partir destes pontos, criaram várias aldeias em suas vizinhanças. Durante o século XVI, existiram na capitania de Porto Seguro nove missões das quais se conhecem os nomes de pelo menos seis: Casa do Salvador, em Porto Seguro; Aldeia do Espírito Santo de Patatiba (1564), atual Vale Verde; Aldeia de Caravelas (1581); São João Batista (1586), atual arraial de Trancoso; Santo André e São Mateus, situadas, respectivamente, em frente à Vila de Santa Cruz Cabrália e ao sul de Porto Seguro. Devido aos ataques dos índios, estavam reduzidas, em 1643, a quatro.

Na Capitania de Ilhéus, receberam grandes glebas de terras, fundaram ali residências, colégios e aldeias. Em 1563, Mem de Sá doou ao Colégio da Bahia a chamada sesmaria das 12 léguas de Camamu, que havia recebido, em 1537, de Jorge Figueiredo Correia e se estendia do Rio Jequié, em Nilo Peçanha, até duas léguas ao norte do Rio de Contas, em Itacaré. Ali os jesuítas fundaram a Aldeia e Residência de Boipeba e a Aldeia de N. S. da Assunção do Camamu. No atual município de Ilhéus, fundaram o Colégio de Nossa Senhora da Assunção, além de possuírem o Engenho de Sant'Ana, doado em 1563, pela filha de Mem de Sá, ao Colégio de Santo Antão de Lisboa.

Trabalho no século XVII

Durante o século XVII, os esforços de colonização portugueses se concentraram na região entre Valença a Itacaré, onde se localizava a sesmaria dos jesuítas. A região passou a ter o papel de produtora de gêneros alimentícios e materiais de construção para Salvador e para o Recôncavo canavieiro. A aldeia de Boipeba, por exemplo, teve grande crescimento, devido à fuga de colonos do continente, temerosos dos ataques dos Aimorés, sendo elevada a vila entre 1608 e 1610. Os jesuítas, por seu turno, criam na aldeia de Nossa Senhora da Assunção (em Camamu) um engenho que se encontrava em construção em 1604 e seria destruído pelos holandeses em 1640. Criaram, também, a Aldeia da Purificação, ou Nossa Senhora das Candeias de Maraú (1654), atual Barcelos do Sul; a Residência de São Francisco Xavier, no Morro do Galeão (1623), e a Igreja de Santo Inácio, ambas em Cairu, além da Aldeia de Santo André e São Miguel de Serinhaém (1683), atual Ituberá.

Fora dos tabuleiros de Valença, os jesuítas fundaram a aldeia de Nossa Senhora da Escada, em Olivença, capitania de Ilhéus, organizada como residência fixa a partir da penúltima década do século XVII.

Embates em São Paulo e no Rio de Janeiro

O missionário espanhol José de Anchieta foi, junto com Manuel da Nóbrega, o primeiro jesuíta que Inácio de Loyola envia para a América.

Houve violentas disputas em São Paulo com os bandeirantes. Em 10 de junho de 1612 houve uma reclamação do «povo de São Paulo» perante o conselho, contra os jesuítas; assinaram José Ortiz de Camargo, Amador Bueno, Antônio Raposo Tavares, Bartolomeu Bueno, Pedro Leme, Aleixo Leme, Henrique da Cunha Gago, Antônio Bicudo, Antônio de Oliveira, Sebastião Leme, Antônio Fernandes, Domingos Pires, Diogo Pires, Pedro Nunes de Pontes, Geraldo Correia Sardinha, Belchior da Costa, Gonçalo Madeira, Pascoal Leite Furtado, Duarte Machado, Manuel Godinho, André Gonçalves, Ascenso Ribeiro, Manuel Francisco Pinto, Fernão Dias, Pedro Dias, Francisco Preto, Rafael de Oliveira, João do Prado, e outros.

Era conflito velho e pouco violento do que o anterior, pois a câmara e o povo negaram aos jesuítas qualquer intromissão no governo das aldeias dos índios, pois o rei só lhes havia concedido a administração espiritual deles. Os padres recuaram com protestos dos oficiais da Câmara, o juiz ordinário Jusepe de Camargo à frente, e grande número dos principais, homens bons e da governança da terra. Houve novo embate em 1621.

Motins em São Paulo

O episódio mais grave, em 1640, ficou conhecido como «a botada dos padres fora» que durou muitos anos. Somente em 14 de maio de 1653, houve termo assinado pelos oficiais da Câmara de São Paulo, homens bons e padres da Companhia pelo qual foram os direitos «restituídos aos seus colégios na capitania». Foi importante o papel do bandeirante Fernão Dias Pais, cujo irmão foi o Padre João Leite da Silva, celebrado por suas virtudes, instrução, letras e zelo apostólico. Eram freqüentes, aliás, na colônia, dissídios entre as autoridades do Reino e as eclesiásticas.

Haverá outro, violento conflito em 1683. Os padres eram prestigiados por Pedro Taques de Almeida, capitão-mor da capitania, o primo riquíssimo Padre Dr. Guilherme Pompeu de Almeida, o grande bandeirante Lourenço Castanho Taques e duas matronas opulentas, D. Leonor de Siqueira (viúva do sertanista Luís Pedroso de Barros) e sua filha, esposa de Pedro Taques, D. Angela de Siqueira. Com grande fortuna, Leonor ajudou a erguer de pedra e cal a torre do Colégio, enquanto a filha de encarregou da fachada. A reconstrução acabou em 1694. Era reitor o padre Manuel Correia. Haverá um depoimento em 1701 de que a igreja valia a pena pela obra de talha dourada!

Ainda não estava pacificada a situação quando aos índios em 1685: em 8 de março, tendo-se espalhado rumores de que o povo tentava outra vez expulsar os padres da Companhia, reuniram-se os homens bons da vila de São Paulo na casa do conselho e elegeram o Bispo D. José de Barros Alarcão (três anos em São Paulo) e o capitão-mor Pedro Taques de Almeida para tratarem com o provincial da Companhia, Alexandre de Gusmão, o meio de se concertarem. O Bispo e Taques se dirigiram ao colégio e acertaram com Gusmão que o «procurador da companhia de Jesus, que estava para ir a Roma, se encarregaria de solicitar e alcançar permissão para se poder ir ao sertão trazer índios ao grêmio da igreja e educá-los na fé, podendo deste modo os moradores possui-los e tê-los em seu poder.»

O povo aplaudiu o acordo e foi ratificado pela Carte Régia de 9 de novembro de 1690, com a restrição de que não era permitido entradas com bandeiras no sertão senão em auxílio dos padres que fossem pregar a fé, e que só era permitido trazer índios que voluntariamente quisessem vir.»

Houve nova tentativa dos paulistas de expulsar os jesuítas mas em 24 de julho de 1687, feita acomodação, foi lavrado um termo na câmara por intermédio do Padre Francisco de Morais.

Expulsão do Brasil

O século XVIII assistiu à expulsão dos jesuítas do Brasil, sequestrando-se seus bens.

  • 1 - Em Sergipe: as sesmarias concedidas ao tempo da fundação da Capitania e prédios na Tejupeba; em Jaboatão; no local denominado Retiro, próximo a atual cidade de Laranjeiras; terras perto da hoje cidade de Maroim; terrenos em Japaratuba; e residências.

Em Jaboatão os jesuítas construíram o mosteiro, um cruzeiro de pedra e a igreja dedicada a Nossa Senhora das Agonias. Segundo José Bezerra dos Santos, o autor do romance O Tesouro de Jaboatão, “os cristãos que se aproximavam daquele abrigo ofereceram-se, voluntariamente, para executarem a escavação de um enorme subterrâneo, sob o monte, o que fizeram um labirinto e largos corredores, onde foram enterrados os bens mais preciosos da igreja, para ficarem a salvo das incursões dos flamengos, protestantes, inimigos da Igreja, que avançavam sertão adentro”. Para este autor, o «Tesouro de Jaboatão» não foi deixado, no século XVIII, quando da expulsão dos jesuítas, mas estava guardado desde o século anterior, por temor dos holandeses em Sergipe, nas margens do rio São Francisco. Haveria assim uma acumulação de riquezas, protegidas de todas as investidas que pudessem ameaçá-lo. A tese estaria fundamentada na ação do Vaticano, em 1630, ordenando recolher a rica imagem de Nossa Senhora das Agonias, salvando-a de um assalto flamengo.

Os registros indicaram, sempre, que em 1694 os jesuítas já estavam com sua fazenda e “Residência de Jaboatão no rio de São Francisco». Sabia-se, também, que o padre João Nogueira, Procurador das Fazendas de Sergipe, e o irmão carpinteiro Francisco Simões, que fizeram as obras da Fazenda Tejupeba, moravam em Jaboatão. Em 1757, quando os vigários das diversas Freguesias sergipanas fizeram o levantamento, o pároco de Vila Nova (hoje Neópolis) assim tratou de Jaboatão, como uma Fazenda Modelo “com sua igreja de Nossa Senhora do Desterro, bem ornada e aprazível, além do mesmo Hospício e morada dos religiosos ser muito claro e vistoso e saudável com as casas de seus escravos arruadas, e tudo com muita direção.” Em 1760, o Edital da Junta pondo em arrematação os bens, estavam declarados: “Seis moradas e casas, chãos e foros na cidade de São Cristóvão de Sergipe del Rei, a Fazenda de Jaboatão e de Tejupeba e suas anexas, com casas de moradores, currais, gados e escravaturas, no distrito da Comarca de Sergipe del Rei.”

No Brasil

As ruínas de São Miguel, no Rio Grande do Sul.
Nossa Senhora da Conceição, Museu Júlio de Castilhos, exemplo da estatuária missioneira.
Ver artigo principal: Sete Povos das Missões

Por outro lado, a Companhia de Jesus teve uma atuação notável também no sul do Brasil, na área que antigamente estava sob o domínio espanhol (1580-1640) que compreendia todo o oeste dos atuais estados meridionais. Ali se formou uma civilização à parte da brasileira, mas também baseada no sistema de aldeamentos de indígenas adotado pelos jesuítas portugueses em outras partes do Brasil, as Reduções ou Missões, dentre as quais se destacaram os chamados Sete Povos das Missões. Suas relíquias arquitetônicas e artísticas comprovam o elevado nível cultural ali adquirido, sendo parte desta riqueza declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, como o Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo. Significativa estatuária ainda permanece em diversos museus locais como o Museu das Missões e o Museu Júlio de Castilhos, e espalhada em templos e colégios e coleções privadas, e hoje em conjunto é patrimônio nacional tombado pelo IPHAE.

Os Sete Povos e reduções menores do sul sofreram pilhagens, massacres e foram obrigadas a abandonos e reconstruções em meio às disputas territoriais entre as coroas lusitana e espanhola, culminando na Guerra Guaranítica, e acabaram por ser extintas com a supressão da Ordem.

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Missões Guarani

Século XIX

Apesar de desprovidos de permissão formal, por volta de 1840, um grupo de jesuítas vindos da região do Rio da Prata conseguiu estabelecer-se na província de Santa Catarina para promover a educação secundária.[4] Em 1872 foram expulsos da Alemanha por Otto von Bismarck, tendo várias de suas lideranças emigrado para o sul do Brasil, estabelecendo núcleos de estudos como o que em São Leopoldo daria origem à Unisinos.

Atualmente

A Companhia de Jesus continua ativa no trabalho missionário e na educação, hoje em dia. No Brasil, os jesuítas são responsáveis por diversas universidades altamente reconhecidas no cenário nacional e internacional, suas principais são a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), a Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS-RS) e o Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana (FEI), além das intituições de ensino superior também é responsável por diversos colégios importantes, como o Colégio São Luís em São Paulo, o Colégio Santo Inácio no Rio de Janeiro, o Colégio Catarinense em Florianópolis e o Colégio Loyola em Belo Horizonte. Em Pernambuco, até 2006 funcionava o Colégio Nóbrega Jesuítas, no Recife. O Colégio funcionava no campus da UNICAP, funcionando no Palácio da Soledade, sede do Governo da Confederação do Equador. Atualmente o Colégio Nóbrega Jesuítas forma o Complexo Educacional Nóbrega, que é a nova sede do Liceu de Artes e Ofícios de Pernambuco, também mantido pela Ordem dos Jesuítas, sob a orientação da UNICAP, o Liceu que se trata de uma instituição de mais de 130 anos reconhecida no mundo inteiro, recebeu o nome de Liceu Nóbrega.

As obras dos jesuítas são inúmeras. Ocupam-se da formação do clero. Mantêm casas de exercícios espirituais inacianos pelo Brasil. Dois movimentos religiosos foram promovidos pelos jesuítas: o Apostolado da Oração e a Congregação Mariana. Vários jesuítas dedicam-se ao apostolado intelectual, quer nas universidades próprias da Companhia de Jesus, quer em outras universidades ou centros de formação. Algumas paróquias foram confiadas pelos bispos diocesanos aos jesuítas, que também se dedicam a este tipo de apostolado. O apostolado social consiste sobretudo na formação de pessoas e lideranças e assessoramento ao movimento social. Como parte deste apostolado social, mantêm centros que realizam análises sociais e econômicas para orientar as comunidades e movimentos sociais na defesa dos direitos humanos e promoção integral das pessoas. Colaboram também com a CNBB e a CRB.

O apostolado dos jesuítas é desenvolvido em parceria com muitos leigos e a Companhia de Jesus participa ativamente da formação dos leigos. Entre as organizações de leigos em estreita colaboração com os jesuítas destacam-se a Comunidade de Vida Cristã (CVX), a Rede Apostólica Inaciana (RAI), a Comunidade de Vida Mariana, os Centros Loyola de Fé e Cultura e os Jovens Inacianos (JOIN).

Alguns teólogos jesuítas latino-americanos participam do desenvolvimento da Teologia da Libertação [carece de fontes?], corrente teológica controversa, que tem sofrido correções/sanções do Vaticano em alguns aspectos.

Colégios e Universidades Jesuítas no Brasil

Atualmente, os jesuítas são mais conhecidos no Brasil por seu trabalho na área da educação. Os colégios jesuítas são tradicionais e reconhecidos centros de ensino. Esta é a lista dos colégios e Instituições de Ensino Superior jesuítas no Brasil:

Outras áreas de atuação

Bispos jesuítas do Brasil

Referências

  1. Homilía del Santo Padre Francisco
  2. AS FONTES PORTUGUESAS PARA O CONHECIMENTO DO TUPI ANTIGO, acesso em 06 de novembro de 2016.
  3. SANTOS, Fabrício Lyrio (2008), «A expulsão dos jesuítas da Bahia: aspectos econômicos», São Paulo, Revista Brasileira de História, 28 (55): 171–95 .
  4. DIAS, Fabiana Rodrigues. "Polifonia e consenso nas páginas da Revista do IHGB: a questão da mão de obra no processo de consolidação da nação", História da Historiografia, no. 5, 2010, 175-188.

Ver também

Ligações externas

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