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1.º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque

O 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1) é uma unidade da Marinha do Brasil.

Foi criado pela Portaria Ministerial nº 256, de 2 de outubro de 1998, contando com vinte e três aeronaves McDonnell Douglas A-4 Skyhawk, sendo ativada na mesma data, em cerimônia integrante das comemorações do 82º aniversário da Aviação Naval.

Missão

Atua em áreas oceânicas, com a responsabilidade de interceptar e atacar alvos aéreos, localizar, acompanhar e atacar alvos de superfície, minagem, reconhecimento, defesa de ponto e de área marítima restrita, além de defesa de plataformas de exploração e explotação de petróleo, contribuindo para a segurança do país.

História

A Marinha do Brasil perdeu a possibilidade de operar aeronaves de asas fixas em 1965, transferindo as suas aeronaves deste tipo para a Força Aérea Brasileira, ao mesmo tempo em que a FAB transferiu para a MB os helicópteros navais que possuía.

Entretanto, a Marinha não abandonou a idéia de operar os seus próprios meios aéreos de asa fixa. Desse modo, em 1996, foram efetuadas análises de propostas apresentadas por fornecedores e empresas à Marinha para aquisição de uma aeronave de interceptação e ataque. Foi apurado que aeronaves A-4 Skyhawk pertencentes à Força Aérea do Kuwait, em disponibilidade para venda à época, atendiam às necessidades da MB, com custo benefício atraente em virtude das poucas horas voadas por célula, condições de armazenamento e pacote logístico agregado (equipamentos de aviônica, armamento, material de apoio e sobressalentes).

Pelo Decreto Presidencial nº 2.538, de 8 de abril de 1998, a Marinha do Brasil recuperou o direito de operar as próprias aeronaves de asa fixa destinadas a operar a partir de suas embarcações. Nesse mesmo ano foram recebidas vinte aeronaves com capacidade para um tripulante e três aeronaves para dois tripulantes, estas últimas destinadas a treinamento. No país, essas aeronaves receberam respectivamente as designações AF-1 e AF-1A ("biplace").

O treinamento dos pilotos do esquadrão é realizado na Força Aérea Brasileira, na Armada da República Argentina e na Marinha dos Estados Unidos.

O esquadrão operou a partir do NAeL Minas Gerais, posteriormente substituído pelo NAe São Paulo.

Lema

"In Aere Defensio Maris" ("No ar, a defesa do mar")

Ver também

Ligações externas

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