O Índice de Potencial de Consumo (IPC) é um indicador que atribui a cada município a sua participação percentual no potencial total de consumo do país. Considerando que o potencial total do mercado nacional seja 100%, o IPC identifica quanto cada região representa deste todo. Costuma ser definido também por categoria de produto.
Metodologia
A metodologia normalmente se utiliza de levantamento, cruzamento e análise de dados secundários para elaboração de um modelo que indique o potencial de consumo geral e específico para uma categoria. A modelagem de dados utiliza ferramentas estatísticas, como análise de regressão e análise de variância.
Fontes
Este índice é calculado por várias consultorias e institutos de pesquisa, com pequenas variações de metodologia e fontes de dados, e costuma ser atualizado anualmente, conforme variação do PIB, renda nacional, população, contas nacionais, dados do IBGE[1] e fontes governamentais.
As fontes de dados utilizadas para a elaboração do modelo são:
- Apuração do consumo das famílias dentro das contas nacionais (Banco Central e IBGE);
- Cálculo do valor nominal do PIB, conforme dados do Banco Central;
- Cálculo do percentual de cada estado dentro das faixas de renda consideradas no PNAD;
- Variação da renda por município com base em dados de distribuição de impostos, conforme distribuição do TCU;
- Cálculo da população de cada município conforme as taxas utilizadas pelo IBGE;
O cálculo do IPC é feito por faixa de renda do chefe das famílias de cada município. Com isso, a precisão e consistência das informações são aumentadas de forma significativa, principalmente junto aos municípios com menor potencial de consumo. A apuração dos percentuais do consumo de cada produto por município é feita com dados obtidos nas Regiões Metropolitanas que são base dos índices de Pesquisa de Orçamento Familiar (POF).
Notas
- ↑ Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD), Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) e outros