Ângelo Guido | |
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Angelo Guido Gnocchi, mais conhecido como Ângelo Guido (Cremona, 10 de outubro de 1893 – Pelotas, 9 de dezembro de 1969) foi um pintor, escultor, gravador, escritor e crítico de arte ítalo-brasileiro.[1]
Por volta de 1900, iniciou seus estudos no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.[2] Em 1912 decorou o Salão Nobre do Instituto Histórico e Geográfico, em Salvador. Dois anos depois, passou a residir em Santos, tendo trabalhado como crítico de arte no jornal A Tribuna de Santos. Em 1922 expôs com Benedito Calixto.
Passou a residir em Porto Alegre em 1925, onde escreveu crítica de arte para o jornal Diário de Notícias. Em 1935 participou da Exposição do Centenário da Farroupilha. No ano seguinte foi nomeado para a cadeira de História da Arte na recém fundada Escola de Artes do Rio Grande do Sul, da qual foi diretor entre 1959 e 1962. Em reconhecimento ao seu trabalho, recebeu o título de professor emérito quando de sua aposentadoria.[2]
Obras
- Ilusão, 1922
- Forma e expressão na história da arte, 1935
- As artes plásticas no Rio Grande do Sul, 1940
- Pedro Weingartner, 1956
- Os grandes ciclos da história da arte, 1968
- Símbolos e mitos na pintura de Leonardo da Vinci, 1968
Após sua morte, teve publicado o livro Aspectos do barroco em Portugal, Espanha e Brasil (1972).
Prêmios e homenagens
- Recebeu prêmios no Salão de Belas-Artes do Rio Grande do Sul em 1940 e 1953.
- Em 1952 foi condecorado pelo governo italiano com a Stella Della Solidarietá Italiana, pelos serviços prestados à cultura brasileira.
- Em 1952 recebeu a Medalha de Ouro Imperatriz Leopoldina, por serviços prestados à cultura brasileira.
Referências
- ↑ «Ângelo Guido». Biblioteca Nacional de Portugal. Consultado em 28 de setembro de 2020
- ↑ 2,0 2,1 Cultural, Instituto Itaú. «Angelo Guido». Enciclopédia Itaú Cultural (em português). Consultado em 27 de abril de 2021